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De Branca de Neve a pai famoso: Quem é Lily Collins, a Emily em Paris?

Emily Cooper, a personagem principal da série “Emily em Paris,” foi a que mais gerou repercussão nas redes sociais em outubro, entre todas as produções da Netflix. A atriz por trás do papel, Lily Collins, era relativamente desconhecida para muitos antes disso, apesar de já ter construído uma carreira artística desde a infância.

Lily é filha de Phil Collins, o renomado cantor e instrumentista britânico que recebeu um Oscar pela canção original do filme Tarzan (1999). Criada em meio a grandes personalidades, como Elton John, que já cuidou dela quando pequena, Lily nasceu na Inglaterra em 1989 e mudou-se para os Estados Unidos em 1996 após a separação de seus pais.

Sua estreia como atriz aconteceu aos dois anos de idade na série Growing Pains (1992-1993) da BBC. Embora tenha estudado Artes Dramáticas na escola, durante a faculdade ela optou por Jornalismo. Escreveu para revistas voltadas para adolescentes, como Teen Vogue e Seventeen, nutrindo o sonho de se tornar a apresentadora de talk show mais jovem dos Estados Unidos.

Em 2009, Lily deu uma reviravolta em sua carreira ao conquistar seu primeiro papel no cinema, interpretando a filha de Sandra Bullock no filme Um Sonho Possível (pelo qual Bullock ganhou um Oscar). Esse papel a fez abandonar o Jornalismo e se dedicar completamente à atuação.

Desde então, ela teve papéis de destaque em diversos filmes, incluindo Sem Saída (2011), Os Instrumentos Mortais: Cidade dos Ossos (2013), Simplesmente Acontece (2014) e Espelho, Espelho Meu (2012), uma versão mais cômica e absurda da história de Branca de Neve, onde Lily interpretou a princesa.

No ano passado, Lily Collins chamou a atenção por sua atuação no filme Ted Bundy: A Irresistível Face do Mal (2019), da Netflix, onde interpretou a esposa do serial killer Ted Bundy (Zac Efron).

Além do sucesso em “Emily em Paris”, Lily está programada para aparecer em breve na Netflix no filme “Mank”, dirigido por David Fincher (House of Cards, Mindhunter). O filme gira em torno do roteirista Herman J. Mankiewicz e suas disputas com o diretor Orson Welles pelo crédito do roteiro do filme “Cidadão Kane” (1941).

Aos 27 anos, Lily lançou sua autobiografia, intitulada “Sem Filtros, Sem Vergonha, Sem Arrependimento, Apenas Eu.” No livro, ela aborda sua relação com o pai, destacando momentos de ausência e perdão. Lily também compartilha sua experiência com distúrbios alimentares, incluindo anorexia entre os 16 e 20 anos, e sua luta contra vícios em diuréticos e laxantes. Em 2017, ela atuou no filme “To The Bone,” que retrata a dura realidade de uma jovem debilitada pela anorexia, embora não seja baseado em sua história pessoal.